Por que sua empresa deve investir em comunicação inclusiva?

A comunicação que você pratica dentro da sua organização reverbera fora, reverbera na marca. E quando isso acontece é interessante que os valores defendidos pela empresa sejam percebidos com clareza, sem ruídos. Preconceitos não podem aparecer na fala da marca. Vivemos num momento que não é mais suficiente você dizer “Não fiz por mal”, para justificar a comunicação que se apresenta de forma não empática, carregada de estereótipos e preconceitos.

Quantas e quantas vezes vimos uma peça publicitária interna ou externa, muitas vezes de marcas consolidadas, cometer erros primários e pensamos: Como deixaram que isso acontecesse? Não tinha ninguém lá para apontar a falta de empatia dessa comunicação com determinado grupo?  Eu mesma na minha trajetória de mais de 20 anos atuando em comunicação interna vi isso diversas vezes, o que me levou a mudar a rota e agir para transformar essa rotina dentro das empresas.

E quando trazemos essa preocupação de tornar a comunicação inclusiva, com diálogos confortáveis para todos estamos falando da amplitude da comunicação, lembrando que a comunicação se dá muito além da palavra falada ou escrita, ela está no gestual, na voz, no background e na história de cada pessoa. E são essas pessoas diferentes na forma física, com influências socioculturais, ideológicas e crenças diversas, que compõe uma organização e constroem narrativas que muitas vezes atravessam a comunicação da marca.

Portanto, não faz sentido uma organização ter nos seus valores diversidade e inclusão, mas na sua prática e na sua comunicação criar peças com linguagem não inclusiva, como por exemplo, usar imagens de pessoas muito padronizadas ou esteriotipadas para falar com o todo. 

É nesse ponto, que pode parecer simples, mas que ainda é muito esquecido, que a BlackID entende que pode auxiliar as organizações e seus gestores a implementar uma comunicação mais inclusiva, uma abordagem que tem como objetivo principal utilizar uma linguagem empática e isenta de estereótipos e expressões discriminatórias para que todas as pessoas se sintam bem-vindas e apreciadas.

Para isso acontecer, precisamos entender mais sobre a nossa língua, entender que a linguagem cria consciência, cultura, ideologia e modifica pensamentos. Existem usos gramaticais que foram normatizados, e se generalizaram como o comum, não existe coerência ou justificativa linguística para seu uso, eles simplesmente existem. Mas isso é assunto para um outro post neste blog. De agora em diante, vamos conversar muito sobre comunicação inclusiva e seus benefícios para um mundo melhor.

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Renata Camargo
Jornalista graduada pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero, possui 25 anos de experiência em comunicação corporativa. Consultora em comunicação inclusiva, pesquisadora e entusiasta do cenário brasileiro de Diversidade & Inclusão com ênfase no papel das empresas e marcas na transformação da sociedade.

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Vamos construir juntos uma comunicação mais diversa e inclusiva?